Soubemos, publicamente, que a Apple decidiu expandir seu centro de pesquisa localizado em Seattle. O destino das novas instalações será o desenvolvimento de futuras tecnologias de inteligência artificial e aprendizado de máquina, não apenas para produtos móveis como o iPhone ou o Apple Watch, mas também para Macs.
A Apple geralmente mantém esse tipo de investigação em segredo, mas desta vez a empresa de maçã tornou o anúncio público. Em colaboração com os centros universitários, apresentou uma cadeira de 1 milhão de dólares para este fim. Um exemplo é a estreita relação que mantém com a University of Washington como suporte tecnológico.
De acordo com Carlos Guestrin, diretor de aprendizado de máquina da Apple:
Estamos tentando encontrar as melhores pessoas que estão empolgadas com IA e aprendizado de máquina. Empolgado com pesquisa e pensamento de longo prazo, mas também para traduzir essas ideias em produtos que causem impacto e, assim, agradem nossos clientes.
Por outro lado, na sede de Seattle, além do desenvolvimento de IA, podemos encontrar equipes trabalhando no Maps, iCloud e iTunes. Esta sede funciona em coordenação com a sede em Cupertino, e será sincronizada futuramente com o novo Apple Campus, conhecido por alguns dias como Apple Park, desde a sua inauguração, no próximo mês de abril.
A Apple vai se concentrar em Seattle por aprendizado de máquina, um ingrediente-chave no campo mais amplo da inteligência artificial, que seria definida como a capacidade dos programas de aprender a partir dos dados e da atividade do usuário, de realizar ações específicas, sem serem explicitamente programados para isso.
É claro que as empresas mais vanguardistas em tecnologia como a Microsoft ou a Amazon são as mesmas da Apple, fazendo pesados investimentos nessa tecnologia.
O atual Gerente de Projeto, Charles Guestrin, ingressou na Apple no ano passado, vinda da Turi, empresa adquirida pela Apple. Guestrin também é professor da Universidade de Washington.