Nestes dias, veio a público uma notícia que, sem dúvida, favorece os interesses de grandes empresas, incluindo a Apple. A China informou que oferecerá uma nova isenção temporária de impostos para empresas estrangeiras que fizerem investimentos no país asiático.
A notícia, anunciada uma semana depois da reunião de revisão dos impostos dos EUA, deve primeiro ser aprovado pelo conselho nacional chinês.
El New York Times anunciou a intenção do governo chinês, que fundamenta sua proposta neste nova isenção de impostos para certas empresas estrangeiras que atendam a uma série de requisitos e que estes serão limitados no tempo, com aplicação retroativa a partir de 1º de janeiro de 2017.
Para se beneficiar desta nova medida, empresas como a Apple terão que reinvestir capital em setores como tecnologia, ferrovias, agricultura e mineração.
Conforme declarado pelo Ministério das Finanças da China:
«A ideia dessa iniciativa é promover o crescimento do investimento estrangeiro, melhorar a qualidade do referido investimento e incentivar os investidores externos a expandir continuamente a sua presença no país. ”
Depois dessa notícia, Estima-se que a Apple reinvestirá cerca de US $ 214 milhões com essa taxa de imposto excepcional, beneficiando-se assim de regulamentações asiáticas para expandir sua presença e investimentos lá.
Esta oportunidade que se apresenta agora para grandes empresas como a Apple e outras grandes empresas de tecnologia, contrasta com a legislação americana local, que preconiza investimentos de empresas nacionais no país, uma das medidas-estrela implementadas pelo governo do presidente eleito Donald Trump. Isso, sem dúvida, pode levar a problemas em Cupertino com a justiça, como o conhecido caso de sonegação de impostos que a Apple pratica há quase uma década na Irlanda e no resto da Europa.