A Apple é uma das empresas mais comprometidas com os dados de seus clientes, acreditando em seu confidencialidade absoluto. Exemplos de petições do FBI sobre serial killers são repetidos com certa frequência e a Apple reitera que não possui as informações que seus usuários possuem em seus dispositivos.
Mas, independentemente das reivindicações, sua política nem sempre está de acordo com a legislação vigente, como extraído da revista Horário. No artigo sabemos que ONG austríaca Noyb, adverte que a Apple e outras sete empresas de tecnologia ainda têm espaço para melhorias para se adaptar ao Regulamentos de proteção de dados da UE.
O artigo analisa o comportamento de proteção de dados dessas 7 empresas: Apple, Amazon, Netflix, Spotify, YouTube, SoundCloud, DAZN e Flimmit. Os detalhes do artigo quatro parâmetros que medem o grau de compromisso com as regulamentações europeias. O principal problema que enfrentam é a falta de transparência. Os usuários não têm acesso claro às informações a que têm direito, ou seja, quais informações o serviço em questão pode ter sobre si.
Em relação à Apple, o serviço de Apple Music. Este serviço obtém o dados não tratados e, portanto, não é fácil separar as informações que o usuário oferece voluntariamente e as informações que são sensíveis e particulares a cada assinante. Na opinião da ONG, essas empresas constantemente obter dados confidenciais sem a autorização expressa dos usuários. É verdade que se trata de dados brutos, sem especificar a qual usuário pertencem, mas são roubados sem o seu consentimento. Essas informações são muito relevantes para tornar a experiência do cliente cada vez melhor.
A ONG não para e trabalha pela elaboração de 10 medidas para proteção de dados. Este relatório será encaminhado ao organismo regulador austríaco, bem como aos seus homólogos europeus. As autoridades poderiam impor penalidades de 4% de sua renda, o que representa mais de 8 milhões de euros no caso da Apple.
Veja, não paramos de postar coisas nas redes sociais.