Quando os de Cupertino lançaram o Apple Watch, muitos eram fabricantes de pulseiras quantificadoras que começaram a tremer temendo que o primeiro smartwatch da Apple Eu pegaria as vendas das pulseiras quantificadoras oferecendo o mesmo, mas com muito mais funções. Nada poderia estar mais longe da verdade. Na verdade, poucos meses após a comercialização, o número de vendas de pulseiras quantificadoras disparou, mas principalmente do fabricante Fitbit, empresa que oferece esse tipo de aparelho há mais de nove anos. É claro que nem todos estão dispostos a gastar 400 euros num relógio para o utilizar apenas como quantificador, quando podemos encontrar pulseiras que desempenham as mesmas funções de quantificação por pouco menos de 100 euros.
O CEO da Fibit, James Park, deu uma entrevista ao jornal Telegraph. Na entrevista, além de falar sobre o mercado e a situação atual da quantificação de pulseiras, Park comenta que o Apple Watch é um dispositivo excelente, "mas faz muitas coisas". Além disso, Park afirma que os usuários interessados em uma pulseira Fitbit não estão interessados em um Apple Watch. Ele também afirma que o maior problema é que a Apple entrou em muitas categorias de esportes com um único aparelho, algo que ninguém havia feito até agora.
Park continua dizendo que não é ruim poder transportar em um único dispositivo, a possibilidade de poder interagir com uma gama muito ampla de opções como notificações, interações com veículos, fazer pagamentos, identificar o usuário. A ideia do Fitbit desde o início sempre tem como foco o lançamento de produtos voltados apenas para o esporte dar inadvertidamente mais funções ao dispositivo de pulso fabricado pela empresa. Ele também falou sobre o sigilo com que leva o desenvolvimento do novo aparelho. As últimas patentes afirmam que a Apple pode ter a intenção de estender os recursos do dispositivo, como bateria de reserva, câmera, novos sensores de saúde, tudo por meio de alças diferentes.