Em menos de dois anos, o serviço de streaming de música da Apple conseguiu ganhar 36 milhões de assinantes, todos eles pagando e atualmente tem um valor aproximado de 10.000 bilhões de dólares, o que equivale a 1% do total da Apple no mercado, segundo a analista da Berstein, Toni Sacconahi.
De acordo com este analista, parte da estimativa de valor da Apple Music, obteve-o através dos dados de avaliação de seu rival máximo no mercado Spotify, que atualmente tem mais de 70 milhões de assinantes pagantes, e outros 70 milhões de usuários da versão gratuita com anúncios.
No mesmo relatório, Toni afirma que o negócio de downloads de música através do iTunes está em declínio, já que cada vez menos usuários preferem comprar músicas ou álbuns individualmente. Essa perda de receita gerada pela queda nas vendas em formato digital não pôde ser compensada pelo serviço de streaming de música da Apple.
Desde 2014, a receita gerada pela loja de música da Apple foi reduzida em 50%. Toni afirma que o crescimento do serviço de streaming de música da Apple chegaria a 70% ao longo deste ano, e 50% ao longo do próximo ano, aumentando o percentual de receita que atualmente gera para os cofres da Apple todos os trimestres.
Jimmy Iovine, que lidera as iniciativas musicais da Apple na indústria musical, diz que a Apple Music, Spotify e outros serviços de streaming de música não geram receita suficiente para permanecer autossuficiente, devido às altas taxas de royalties que eles têm que pagar aos distribuidores. Para reduzir essa porcentagem, a Apple e o Spotify chegaram a acordos diferentes com as grandes gravadoras para reduzir a porcentagem que pagam aos distribuidores.